quarta-feira, 21 de maio de 2014

E A ECT TEM A CARA DE PAU DE DAR SOMENTE (R$ 200,00) DUZENTOS REAIS DE PARTICIPAÇÕES NOS LUCROS (PL) AOS CARTEIROS


A PRESIDENTE DILMA  E O PT ESTÃO QUERENDO INTERVIR MAIS UMA VEZ NO RESULTADO DO ACORDÃO DO RE 589998 DO STF QUE DEU CAUSA GANHA AOS TRABALHADORES QUE FORAM DEMITIDOS INJUSTAMENTE POR ESSES CORRUPTOS LADRÕES INFILTRADOS NA  EMPRESA COM CARGOS DE CONFIANÇA QUE SÃO EMPOSSADOS, PELO PT.

ESTE PROCESSO QUE ESTA EM  EM ÚLTIMA STANCIA, FALTANDO SOMENTE O "TRANSITO E JULGADO", TEVE REPERCUSSÃO GERAL, VALENDO A DECISÃO PARA TODAS AS EMPRESA PÚBLICAS E DE ECONOMIA MISTA QUE SEJA REGIDO PELA CLT.

NÃO VAMOS DEIXAR ISSO ACONTECER, VAMOS TIRAR ESSES CORRUPTOS DA POLÍTICA.
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PF investiga cirurgia odontológica paga pelo plano de saúde do Correios a preço de apartamento



 Flávia Junqueira

Uma cirurgia odontológica realizada numa mulher de 78 anos, dependente de um funcionário do Correios, custou aos cofres da estatal R$ 336.044,95 apenas em material, o valor de um apartamento de dois quartos em Jacarepaguá. De acordo com a Autorização de Material para Procedimento Cirúrgico, uma única broca cortante saiu por R$ 19.978. O EXTRA levantou o valor do equipamento em quatro fornecedores e descobriu que o preço pode varia de R$ 10 a R$ 1.000, em função da inespecificidade com que o material foi listado. Existem centenas de tipos de brocas cortantes. O mesmo vale para os demais materiais. No entanto, em todos os itens, o superfaturamento fica claro, a ponto de surpreender o cirurgião que realizou o procedimento.
- É impossível esse material ter custado esse preço. Deve haver alguma coisa errada. São materiais muito em conta - afirmou o cirurgião buco-facial Gerson Hayashi, que realizou o procedimento no Hospital Espanhol.
A Polícia Federal, que investiga um esquema de desvio de verba por meio de cirurgias superfaturadas pagas pelo plano de saúde do Correios, está apurando como esses valores foram aprovados pelos gestores da estatal. A autorização foi dada pelo então gerente de saúde da empresa, Marcos da Silva Esteves, que teve dois carros e documentos apreendidos pela PF em sua casa, na semana passada.
O item mais caro da cirurgia de “osteoplastia de mandíbula, incisão e drenagem de abscesso e debridamento de tecido desvitalizado” foi um pó hemostático, usado para estancar sangramento. O produto saiu por R$ 29.050, valor de um carro popular.


Carros do ex-gerente de saúde do Correios, Marcos Esteves, que autorizou compra de equipamentos cirúrgicos, foram apreendidos pela PF
Carros do ex-gerente de saúde do Correios, Marcos Esteves, que autorizou compra de equipamentos cirúrgicos, foram apreendidos pela PF Foto: Flávia Junqueira / Extra

No processo enviado ao Correios para pagamento da cirurgia, há duas datas diferentes para o dia da operação. No documento interno do hospital, 7 de março deste ano. Já na Autorização de Material, 25 de fevereiro deste ano. Um receituário que descreve o diagnóstico - infecção odontogênica de dentes inferiores, abscesso em mandíbula, com indicação de remoção e curetagem óssea - e pede urgência na liberação da cirurgia, data de 21 de fevereiro e tem um carimbo de cancelado.
A liberação do material acabou sendo realizada após o procedimento cirúrgico, em 22 de março, e esse fato - “os materiais já foram usados” - é usado como justificativa para os valores praticados. Fato idêntico pode ser constatado na documentação que autorizou o pagamento de R$ 961.886,56 pelo material usado numa cirurgia de coluna de uma idosa de 80 anos, em março deste ano. O ágio na nota foi de 1.375%.




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